sábado, 15 de janeiro de 2011

How about Paris?

Estou até com vergonha de tão atrasada que eu estou com esse blog. Desculpa gente, mas é que as vezes não dá mesmo pra ficar um tempão sentada em frente ao notebook desenvolvendo um post. Já falei isso antes, mas reafirmo que vou tentar postar no tempo certo, tipo sobre a minha viagem a Paris, que foi há exatamente uma semana, e só estou vindo falar sobre ela agora. Momento vergonha.
Semana passada, resolvemos aqui em casa que iríamos passar o sábado na França, mas a princípio meus tios estavam pensando em uma cidade do interior, mais próxima da Inglaterra. E eu doidinha para ir a Paris. Para a minha felicidade, o custo da viagem para a capital francesa estava barato, mudamos os planos na hora. Fomos de carro e, pelo que eu pude entender, acho que cobram £30 pra entrar de carro na França e ir até Paris.
Partimos à uma e meia da manhã, com mais um casal de amigos dos meus tios, também brasileiros. Gastaríamos umas seis horas até o destino final, atravessando de barco o Canal da Mancha. Dá pra atravessar por um túnel também, que passa debaixo do oceano e até gasta menos tempo, só 35 minutos (de barco gastamos mais ou menos uma hora e meia); mas pensem só, atravessar um túnel sabendo que tem um oceano acima da sua cabeça. Não encaro como uma idéia muito boa. Enfim, fomos de barco, para que meu tio pudesse descansar um pouco da viagem estressante; ele era o motorista.
Pra variar, passei mal no barco. Já fico enjoada só de andar de carro ou ônibus em Londres, por causa do trânsito ao contrário, passar mal num transporte que balança pra lá e pra cá no meio do mar foi fácil.
Chegamos a Paris com o dia amanhecendo. Tão lindo. A primeira missão foi encontrar a Torre Eiffel, principal ponto turístico da cidade. Tenho um certo problema em imaginar o tamanho desses objetos turísticos. Pensava no Big Ben maior do que ele é e na Torre Eiffel um pouco menor. Ela é gigante! Queria ter subido, mas logo quando chegamos a fila já estava enorme, sem exageros. Só passaríamos um dia em Paris, então não dava pra ficar perdendo tempo em um ponto só.
Partimos em busca de um bom lugar para tomar café da manhã, ali por perto mesmo. Fiquei in love pelo legítimo croissant francês, totalmente diferente de todos que já provei. Tem um sabor único.
Depois fomos fazer um tour pela cidade, a pé. Isso porque, além de ser bem melhor pra visualizar a cidade, o estacionamento era de graça próximo à torre naquele sábado. Paris é realmente linda, com seus jardins e parques no centro da cidade, as ruazinhas meigas e convidativas, uma ponte a cada um quilômetro, cortando o famoso Rio Sena. Encontramos o Museu do Louvre e a visão fez com que eu me sentisse no filme "O Código da Vinci", no qual a pirâmide de vidro no meio da praça em frente ao museu esconde o túmulo de Maria Madalena. Ficção ou não (ficção sim), não fomos lá para conferir. Caríssimo!
Ficamos o dia inteiro rodando por lá, e eu doida para encontrar a Catedral de Notre Dame, mas nunca chegava. Quando as pernas já estavam pedindo arrego, nos informaram que ainda faltava mais de dez minutos a pé para chegarmos. Pegamos um ônibus e voltamos para o ponto de chegada.
Confesso que me arrependi de não ter tentado levar meu corpo à força mais alguns muitos passos, mas realmente não dava. Não tínhamos força nem para voltarmos com as próprias pernas! Mas óbvio que a ida valeu a pena do mesmo jeito.
Agora tenho três países marcados no meu passaporte, e semana que vem vou para o quarto. Na próxima sexta irei a Portugal com minha tia, passar o final de semana.
E falando em passaporte, não posso deixar de cutucar os ingleses mais um pouquinho. Na volta da França, quando passamos na imigração inglesa, uma funcionária com cara daquele lugar fez questão de implicar comigo, só porque não sou cidadã européia. Faça-me o favor.
Não vou falar mais nada sobre eles senão fico revolts aqui. Beijos.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Já pensou ter vindo em abril de 2009?

Todo mundo que tem um mínimo de amizade comigo sabe que eu sempre gostei das obras da senhora Joanne Kathleen Rowling, a J.K.Rowling, escritora da saga Harry Potter. Costumava devorar os livros, mais de uma vez, mas agora só me resta esperar pelo último filme, com estréia prevista para julho deste ano.
No final do ano passado, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1, o primeiro sobre o último livro, teve sua estréia nos cinemas de todo o mundo. Mas as gravações começaram bem antes, ainda em 2009.
Há uma cena, nesse mesmo filme, que Harry, Rony e Hermione desaparatam d'A Toca para o centro de Londres, fugindo dos Comensais da Morte. Para quem não sabe, desaparatar é um tipo de teletransporte. E aonde eles param? Exatamente em Piccadilly Circus, aonde eu estudo!!!
Estava dando uma olhada nas fotos da gravação dessa cena e em várias delas minha escola aparece de fundo. Gravaram bem em frente à ela.

Daniel, Emma e Rupert atravessando a rua que eu atravesso todos os dias

Frente da Malvern House

Frente da Malvern House

Frente da Malvern House

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

As aulas começaram

Agora vamos ver se o tempo passa mais rápido. 
Ok, o tempo já voa aqui, mas se passar um pouquinho mais rápido, melhor. É, isso se chama saudade.
No dia 4 de janeiro, terça-feira, minhas aulas finalmente começaram. Bateu toda aquela conhecida ansiedade de primeiro dia de aula, aquela coisa de você ir para um lugar novo em que ninguém te conhece e você não conhece ninguém, um monte de estrangeiros e blábláblá. Estava torcendo para que pelo menos houvesse um brasileiro na sala. Bem... somos em oito no total.
Meu teacher é um inglês doidão chamado Thomas Turner, vulgo Timmy Turner (ninguém chama ele assim, mas é que não consigo evitar, sempre lembro dos Padrinhos Mágicos). Ele tem uma didática muito boa, realmente consegue prender nossa atenção o tempo todo e ainda brincar. O único problema é que tá muito fácil!
Sério, eu não vim pra Londres pra aprender as mesmas coisas que já aprendi no Brasil.
E eu já conversei com o professor, com a escola, e me falaram que a prova para mudar de nível é só no final do mês. Eu só vou ficar mais nove semanas, não tenho tempo pra ficar de palhaçada vendo tudo que eu já sei.
Ah, esqueci de mencionar que minha escola fica na esquina mais famosa de Londres, na Piccadilly Circus, ao lado do telão principal. Pego o ônibus (vermelho) 159 to Paddington Basin e levo uns 45 minutos, em média, pra chegar lá. Na volta pego o mesmo número, mas escrito Streatham, e depois pego o P13 para não ter que andar 10 minutos até em casa. Andar no frio é tenso, o vento gelado no rosto é péssimo.
Acho legal andar de ônibus por aqui, apesar do mesmo trajeto todos os dias sempre tem alguma coisa interessante pelo caminho. E os pontos são muito bem sinalizados, com os números e mapas de todos os ônibus, seus trajetos e tudo o mais. A única coisa qua ainda me confunde são os lados das ruas, porque aqui é tudo ao contrário, mas pensar ao contrário me deixa muito em dúvida do caminho.
Enfim, agora só me resta aproveitar ao máximo da aula e ficar enchendo o saco do teacher pra me subir de nível. E não vou sossegar até conseguir.

A Malvern House é esse prédio ao lado direito do telão

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Alguns dizeres acerca do Ano Novo

Hoje já é dia 3, e confesso ter começado esse post no dia 1, direitinho. Mas posso falar uma coisa? Nesses ultimos dias o que eu fiz foi passear e dormir, ou seja: sem muito tempo pra computador. E o tempo que eu usava meu note era pra conversar com meu namorado.
Não me orgulho disso não, sei que tava aproveitando meu tempo de alguma forma, mas ta uma vergonha esse post sobre Ano Novo sair só no dia 3.
Enfim, acho que já cheguei a comentar aqui que 2010 foi o ano mais diferente da minha vida. Vivi cerca de 85 % dele em Vitória, longe dos meus pais. Passei meu aniversário trabalhando, longe dos meus pais. Passei Natal e Ano Novo em Londres, longe dos meus pais.
Repeti tanto o "longe dos meus pais" pelo simples motivo que, até 2009, eu costumava fazer quase tudo junto à eles e às minhas irmãs. Sempre fomos muito unidos. Mas então, na metade de tal ano eu me mudei para a capital, para estudar, e as coisas mudaram um pouquinho.
Agora voltando a falar da virada do ano, eu e Laura resolvemos passar próximo ao London Eye, lugar onde soltam os fogos. Meus tios e Alice foram passar no restaurante que me tio trabalha. O tempo estava agradável na medida do possivel, mas eu não sabia o que usar porque mesmo assim ainda tinha que sair bem agasalhada. Aí que me bateu aquela saudade do Brasil, de poder passar o reveillon da maneira que quiser.
Enfim, ainda assim deu pra me vestir meio que da maneira que eu queria, mas com um casacão por cima que tapou tudo...
Fomos de ônibus e chegamos lá por volta de 11 da noite. Nos esprememos pela multidão a fim de chegar o mais próximo possível da roda, que estava muito iluminada. Os fogos sairiam dela.
Agora um momento desabafo: os ingleses (e o resto do mundo) adoram falar de brasileiros, que somos isso e aquilo, e quase sempre para o lado ruim, mas esquecem de olhar para o próprio rabo. O que eu vi de inglesa piriquete aqui... um frio do caramba e as mulheres com roupas mínimas. A princípio eu achava que fossem prostitutas até, mas não eram. E outra, muitas dando barraco no meio da rua! Lamentável.
E os homens então, dá até nojo de falar. Nem sei falar se eram ingleses mesmo, aqui é tudo muito misturado. Os indianos são facilmente reconhecíveis, pela aparência física e pelo fato de parecerem que nunca viram mulher na vida.
Os fogos foram realmente incríveis, mas devido à crise financeira na Europa, não teve nenhum show, nem ao menos música. Mas o pior: não teve nem contagem regressiva!
E depois, ainda fomos para casa a pé! Umas 5,6 milhas de London Eye até aqui em casa. Parecíamos duas bêbadas pela rua. Bêbadas de sono, isso sim.

A distância percorrida

sábado, 1 de janeiro de 2011

Sabe de quem eu sinto falta?

Hoje me deu vontade de escrever um post relacionado à saudade. Não quero nada muito complexo não, é só mesmo pra desabafar porque as vezes fica muito difícil.
É realmente muito bom estar aqui, ter essa oportunidade, valorizo isso. Não to naquela loucura de querer voltar no próximo minuto, sem ao menos ter começado a estudar ou conhecer metade dessa cidade enorme e incrível, mas é que as vezes bate mesmo aquela vontade de estar no Brasil, de que o tempo passe o mais rápido possível (apesar de que passa mesmo).
Resolvi colocar fotos das pessoas que sinto mais falta. Aquelas que, sem ao menos perceber, viajando em meus pensamentos, me fazem sorrir. Aquelas que não deixam de manter contato comigo.

Em primeiro lugar, minha família né. A responsável por eu estar aqui agora, a qual eu tenho muito orgulho de chamar de minha.
Meu amor, maior presente de 2010. Posso dizer que está sendo a pessoa que estou sentindo mais falta, acho que por conta do pouco tempo que estamos juntos e pelo contato diário durante 3 maravilhosos meses.












Minha 2009/2 lindsay. Nesta foto estão pessoas realmente especiais, mas ainda falta gente. Como o Migs disse uma vez: "Como pode uma turma, reunida ao acaso, se dar tão bem assim?" Nem me imagino em outra turma, que não a nossa.

Nós quatro, juntas desde o início. Saudades da rotina. Saudades da Lila torrando a minha paciência, mas sendo amiga acima de tudo. Saudades da Vix e toda sua realeza, brinks mec, saudades da sua doçura. Saudades da Thata, principalmente porque há algum tempo não estávamos conseguindo exercer a amizade da maneira que era antes.

Saudades dos nossos dias roommates e boyfriends: conversas jogadas fora ( nada que prestasse, diga-se de passagem ), brincadeiras, Filipe enchendo o saco, os esquemas, o clima de casa era tão bom. Foram 5 meses muito bons, dividindo o quarto e a vida com você, Milinha.

Saudades de rockear com vocês, minha 2009/2. Meus migs lindos!
E finalmente, saudades da minha M02 forever. Amizade que suporta a distância, o tempo e o que mais quiser atrapalhar. Me fazem muita falta, mas nunca deixamos de manter o contato. To com saudade dos nossos churras!

Pronto, este foi um pouquinho do meu desabafo. 
Peço desculpas à algumas pessoas que não estão nas fotos, que não deixam de ter a mesma importância pra mim quanto as que estão aqui. Em especial â Bruninha Gatti, Lívia Bonizioli, Lígia Pimenta, Anna Paula Ferraz, as quais eu não tinha fotos junto comigo, acessíveis neste momento. Mas amo muito vocês também, ok???