sábado, 5 de fevereiro de 2011

13 coisas que você tem que saber sobre os red buses

Meu sonho sempre foi conhecer Londres, isso vocês já devem ter notado ou sabem de tanto eu já ter falado. Enfim, ficava vendo fotos na internet, filmes com set na capital inglesa e sonhava conhecer a cidade inteira andando nos famosos ônibus vermelhos de dois andares.
E então estou aqui e posso dizer que meu principal meio de transporte são os tais. Óbvio que os undergrounds são mais rápidos, mas são um absurdo de caro. O cartão de transporte aqui se chama Oyster, você paga £5 para tê-lo e, a não ser que você seja um estudante naturalizado inglês ou que vá ficar aqui por mais de seis meses, você paga £68 por mês para andar pela cidade; de underground são £128 e só até a zona 2. Mas também esse cartão te permite pegar qualquer ônibus a qualquer hora e quantas vezes quiser, mesmo porque para se chegar a maioria dos lugares tem que ficar trocando de bus.
Claro que quando estou com mais pressa ou precisando muito acabo pegando o underground, que custa £4 por dia, mas isso não é muito frequênte.
Bom, já tem mais de um mês que estou aqui, então já pude reparar muitas coisas estranhas que acontecem no ônibus ou que são relacionadas à ele. Vou listá-las e explicá-las de uma maneira bem direta:
  1. Muitas vezes me sinto enjoada dentro deles, não sei se por causa do trânsito ao contrário ou se porque os motoristas dirigem muito mal, sempre com freadas mais bruscas;
  2. Falando nos motoristas, eles muitas vezes são bem ignorantes com os passageiros e o ônibus pode estar parado num sinal na frente do ponto que eles nunca vão abrir a porta pra você;
  3. Normalmente os ônibus tem aquecimento, mas as vezes o motorista simplesmente "esquece" de ligá-lo ou liga o ar-condicionado ao invés. E quando alguém reclama ele fala que não pode fazer nada;
  4. Eles têm horário certo para passar e são muito frequêntes;
  5. As vezes o motorista dirige bem devagar, de propósito, só pode;
  6. É comum o ônibus mudar a rota do meio do caminho porque alguma coisa aconteceu na rota normal. Isso me deixava muito assustada no início;
  7. As vezes eles mudam o ponto final do nada, param antes e te deixam na mão esperando outro ônibus que virá lotado;
  8. As ruas são estreitas aqui, portanto muitas vezes já me assustei achando que o ônibus ia atropelar alguém ou bater em algum poste. Eles fazem curvas muito fechadas;
  9. Eles sempre param colados no transporte da frente. Colados mesmo.
  10. Quem gosta de ficar na parte de cima do ônibus deve tomar cuidado ao descer as escadas estreitas para não sair capotando;
  11. Ninguém olha na cara de ninguém lá dentro. Na verdade nem fora, mas é realmente muito estranho as vezes, parecem um monte de robôs;
  12. Na parte da frente, tanto em cima quanto embaixo, tem uma tela eletrônica na qual ficam escritos os nomes dos pontos de ônibus e do nome da parada final, além disso, a gravação de uma voz feminina é acionada a todo momento passando essas informações;
  13. Penso que as vezes os motoristas ficam cansados de ouvir sempre a mesma gravação, então simplesmente desligam, bem como o próprio quadro eletrônico. Como se a cidade não tivesse cheia de turistas que não a conhecem muito bem né?
 Apesar de tudo isso, não troco andar de ônibus por andar de underground, primeiro por causa do dinheiro e segundo porque tenho medo de ataques terroristas. Desde que estou aqui, já fecharam umas estações algumas vezes por causa disso. Se alguém esquece uma bolsa dentro do tube, eles pensam que tem bomba dentro e aí fecham mesmo. É por esse mesmo motivo que não existem lixeiras dentro das estações.


Em terras portuguesas

Quando se está num frio de 4º e chuva, a proposta de um lugar ensolarado, mas mesmo assim a 13º, é simplesmente tentadora. Foi com essa idéia na cabeça que eu parti para Portugal com minha tia, há duas semanas.
Fomos em uma sexta para voltarmos no domingo, com a promessa de três maravilhosos dias. E realmente foram. Portugal é um país lindo, povo muito simpático, falam dos brasileiros como irmãos (usando exatamente esta palavra). É um lugar um tanto rural; ainda de cima do avião, olhava para baixo e achava que estava vendo fazendas, vilas... mas já eram as cidades!
Descemos do avião e nos deparamos com um sol lindo, um céu sem nenhuma nuvem e... um vento tenso, que inclusive atrapalhou bem alguns momentos de nossa estada no país. Mas para quem saiu de uma cidade cinza em 90% dos dias, só de ver a luz do sol já funcionou como uma injeção de ânimo. Portugal é um país pequeno, então nosso objetivo era visitar cinco cidades durante o final de semana.
A primeira delas, e também a que ficamos, foi Matosinhos. Meus tios tem um apartamento lá, uma gracinha, de frente pra estação do metro (sim, lá é sem acento cincunflexo) e atrás dessa estação tem um campo enooorme. Na verdade, muito do caminho que percorri dentro do metro foi em meio a paisagens assim, porque grande parte do percurso é por cima da terra. Compramos o ticket para andar a cada 24 horas, então dava para percorrer vários lugares bem rapidinho.
A comida lá é absurdamente barata. Barata e deliciosa, o que é tão importante quanto. Tivemos uma espécie de brunch em uma padaria perto de casa e tudo ficou por quatro euros e alguma coisa. 
Partimos então para Póvoa do Varzim, uma cidadezinha  no litoral norte que foi cenário para a novela As Pupilas do Senhor Reitor (1900 e bolinha). A praia de lá é linda e a areia não gruda na pele; vivi minha primeira experiência de ir à um lugar assim com roupas pesadas de frio. Não dá pra dizer que curti, mas tava com muita saudade de praia.
Existe uma parede lá perto que é toda coberta com azulejos decorados, estilo os que tinham na abertura da novela "A Padroeira", que contavam a história do pescadores. Depois andamos por umas ruazinhas que são uma graça e paramos numa padaria para lanchar; fiquei apaixonada pelo pão-de-ló português, não sei nem explicar o sabor de tão bom que é. Andamos mais um pouco e depois voltamos para Matosinhos, o plano de mais tarde era alimentar nosso lado shopaholic e ir ao shopping.
O sábado chegou e logo de manhã fomos para a cidade Vila Nova de Gaia, ainda animadas pelo sol e céu limpinho, mas chegando lá mudamos de idéia e resolvemos ir à cidade do Porto primeiro, a maior do norte de Portugal. O que separa as duas cidades é uma ponte enorme sobre o Rio Douro. A vista de lá de cima é uma das mais bonitas que eu já vi na vida! Eu e tia Leônia resolvemos nos aventurar e atravessar a ponte a pé, mas quando completamos um quarto do caminho resolvemos voltar. O vento estava absurdamente forte e nos empurrava, então apenas pegamos o metro e atravessamos.
Já em Vila Nova de Gaia, descemos até a parte mais baixa da cidade pelo Funicular, é um meio de transporte que você entra em um carrinho com uma cabine de vidro e então ele vai descendo os trilhos como se fosse uma montanha-russa, só que bem devagar porque a descida é bem íngreme e lá não tem lugares para segurar, só para sentar, mas ainda assim sem nenhuma proteção.
Andamos um pouco pela cidade e acabamos por almoçar lá mesmo. Comi uma picanha maravilhosa com arroz, feijão e batata-frita; que saudades de comida brasileira.
Depois voltamos a Porto para então conhecer a cidade. As construções de lá são lindas, tudo bem antigo, mas ainda assim muito diferentes das de Londres; penso que as construções londrinas são únicas. Encontrei mais muitas paredes decoradas no estilo "A Padroeira", contando outras histórias ou simplesmente momentos, como na Estação de São Bento, por exemplo, onde tem um grande quadro feito com esses azulejos, contando sobre a conquista de Ceuta.
A cidade do Porto é mais comercial, encontram-se muitas coisas bonitas, mas principalmente lojas. E estavam todas em promoção! O que mais encontrei por lá foram lojas de sapatos, umas cinco em cada rua. Eu mesma comprei 3 pares lá #guiltypleasure. Tem umas igrejas muito bonitas, as pessoas também são uma simpatia, mas uma coisa me deixou profundamente decepcionada: não encontrei lojas de souvenir! Em cada  país que visito, compro alguma coisinha para lembrar da viagem, uma pra mim e outra pra mamãe, mas lá não encontrei nada e ainda tive que pagar caro pra comprar no aeroporto.
Mais tarde fomos conhecer uma freguesia portuguesa chamada Fânzeres; era a última parada do metro naquela região. Fânzeres percence à uma cidade chamada Gondomar e é como se fosse uma pequena vila, mas eu só sei disso porque olhei na internet, quando chegamos no último ponto era no meio do nada, só tinha mato. Voltamos no mesmo metro.
Porém na volta passamos perto de um outro shopping e eu realmente fiz a festa! Tava tudo tão barato, era impossível não comprar.
Depois de andar o dia inteiro, chegamos mortas em casa. Mas eu ainda estava animada em conhecer o centro de Matosinhos, principalmente o Castelo do Queijo, o qual não é feito de queijo mas fica de frente para a praia. SÓ QUE, minha tia precisou resolver uns problemas com o apartamento dela de lá, então ficamos em casa mesmo... tudo bem, ela não teve culpa e me sinto satisfeita com tudo o que conheci lá. Domingo bem cedinho, voltamos para essa imensidão cinza chamada Londres.
Muitas vezes fiquei pensando nos meus pais, acho que Portugal é o país ideal para eles visitarem na Europa. Bem do jeitinho que eles gostam: um pouco do campo, um pouco do litoral, pessoas amigáveis que falam a mesma língua que eles, lindo e simples acima de tudo.


Ainda to in love por esse pão-de-ló

Ta quente ou frio?

Igreja no Porto

Vista de Vila Nova de Gaia e do Porto, cortadas pelo Rio Douro

Os famosos azulejos, na Estação de São Bento

Vista do centro da cidade do Porto

Descida do Funicular

Família Borges - Vila Nova de Gaia




sábado, 15 de janeiro de 2011

How about Paris?

Estou até com vergonha de tão atrasada que eu estou com esse blog. Desculpa gente, mas é que as vezes não dá mesmo pra ficar um tempão sentada em frente ao notebook desenvolvendo um post. Já falei isso antes, mas reafirmo que vou tentar postar no tempo certo, tipo sobre a minha viagem a Paris, que foi há exatamente uma semana, e só estou vindo falar sobre ela agora. Momento vergonha.
Semana passada, resolvemos aqui em casa que iríamos passar o sábado na França, mas a princípio meus tios estavam pensando em uma cidade do interior, mais próxima da Inglaterra. E eu doidinha para ir a Paris. Para a minha felicidade, o custo da viagem para a capital francesa estava barato, mudamos os planos na hora. Fomos de carro e, pelo que eu pude entender, acho que cobram £30 pra entrar de carro na França e ir até Paris.
Partimos à uma e meia da manhã, com mais um casal de amigos dos meus tios, também brasileiros. Gastaríamos umas seis horas até o destino final, atravessando de barco o Canal da Mancha. Dá pra atravessar por um túnel também, que passa debaixo do oceano e até gasta menos tempo, só 35 minutos (de barco gastamos mais ou menos uma hora e meia); mas pensem só, atravessar um túnel sabendo que tem um oceano acima da sua cabeça. Não encaro como uma idéia muito boa. Enfim, fomos de barco, para que meu tio pudesse descansar um pouco da viagem estressante; ele era o motorista.
Pra variar, passei mal no barco. Já fico enjoada só de andar de carro ou ônibus em Londres, por causa do trânsito ao contrário, passar mal num transporte que balança pra lá e pra cá no meio do mar foi fácil.
Chegamos a Paris com o dia amanhecendo. Tão lindo. A primeira missão foi encontrar a Torre Eiffel, principal ponto turístico da cidade. Tenho um certo problema em imaginar o tamanho desses objetos turísticos. Pensava no Big Ben maior do que ele é e na Torre Eiffel um pouco menor. Ela é gigante! Queria ter subido, mas logo quando chegamos a fila já estava enorme, sem exageros. Só passaríamos um dia em Paris, então não dava pra ficar perdendo tempo em um ponto só.
Partimos em busca de um bom lugar para tomar café da manhã, ali por perto mesmo. Fiquei in love pelo legítimo croissant francês, totalmente diferente de todos que já provei. Tem um sabor único.
Depois fomos fazer um tour pela cidade, a pé. Isso porque, além de ser bem melhor pra visualizar a cidade, o estacionamento era de graça próximo à torre naquele sábado. Paris é realmente linda, com seus jardins e parques no centro da cidade, as ruazinhas meigas e convidativas, uma ponte a cada um quilômetro, cortando o famoso Rio Sena. Encontramos o Museu do Louvre e a visão fez com que eu me sentisse no filme "O Código da Vinci", no qual a pirâmide de vidro no meio da praça em frente ao museu esconde o túmulo de Maria Madalena. Ficção ou não (ficção sim), não fomos lá para conferir. Caríssimo!
Ficamos o dia inteiro rodando por lá, e eu doida para encontrar a Catedral de Notre Dame, mas nunca chegava. Quando as pernas já estavam pedindo arrego, nos informaram que ainda faltava mais de dez minutos a pé para chegarmos. Pegamos um ônibus e voltamos para o ponto de chegada.
Confesso que me arrependi de não ter tentado levar meu corpo à força mais alguns muitos passos, mas realmente não dava. Não tínhamos força nem para voltarmos com as próprias pernas! Mas óbvio que a ida valeu a pena do mesmo jeito.
Agora tenho três países marcados no meu passaporte, e semana que vem vou para o quarto. Na próxima sexta irei a Portugal com minha tia, passar o final de semana.
E falando em passaporte, não posso deixar de cutucar os ingleses mais um pouquinho. Na volta da França, quando passamos na imigração inglesa, uma funcionária com cara daquele lugar fez questão de implicar comigo, só porque não sou cidadã européia. Faça-me o favor.
Não vou falar mais nada sobre eles senão fico revolts aqui. Beijos.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Já pensou ter vindo em abril de 2009?

Todo mundo que tem um mínimo de amizade comigo sabe que eu sempre gostei das obras da senhora Joanne Kathleen Rowling, a J.K.Rowling, escritora da saga Harry Potter. Costumava devorar os livros, mais de uma vez, mas agora só me resta esperar pelo último filme, com estréia prevista para julho deste ano.
No final do ano passado, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1, o primeiro sobre o último livro, teve sua estréia nos cinemas de todo o mundo. Mas as gravações começaram bem antes, ainda em 2009.
Há uma cena, nesse mesmo filme, que Harry, Rony e Hermione desaparatam d'A Toca para o centro de Londres, fugindo dos Comensais da Morte. Para quem não sabe, desaparatar é um tipo de teletransporte. E aonde eles param? Exatamente em Piccadilly Circus, aonde eu estudo!!!
Estava dando uma olhada nas fotos da gravação dessa cena e em várias delas minha escola aparece de fundo. Gravaram bem em frente à ela.

Daniel, Emma e Rupert atravessando a rua que eu atravesso todos os dias

Frente da Malvern House

Frente da Malvern House

Frente da Malvern House

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

As aulas começaram

Agora vamos ver se o tempo passa mais rápido. 
Ok, o tempo já voa aqui, mas se passar um pouquinho mais rápido, melhor. É, isso se chama saudade.
No dia 4 de janeiro, terça-feira, minhas aulas finalmente começaram. Bateu toda aquela conhecida ansiedade de primeiro dia de aula, aquela coisa de você ir para um lugar novo em que ninguém te conhece e você não conhece ninguém, um monte de estrangeiros e blábláblá. Estava torcendo para que pelo menos houvesse um brasileiro na sala. Bem... somos em oito no total.
Meu teacher é um inglês doidão chamado Thomas Turner, vulgo Timmy Turner (ninguém chama ele assim, mas é que não consigo evitar, sempre lembro dos Padrinhos Mágicos). Ele tem uma didática muito boa, realmente consegue prender nossa atenção o tempo todo e ainda brincar. O único problema é que tá muito fácil!
Sério, eu não vim pra Londres pra aprender as mesmas coisas que já aprendi no Brasil.
E eu já conversei com o professor, com a escola, e me falaram que a prova para mudar de nível é só no final do mês. Eu só vou ficar mais nove semanas, não tenho tempo pra ficar de palhaçada vendo tudo que eu já sei.
Ah, esqueci de mencionar que minha escola fica na esquina mais famosa de Londres, na Piccadilly Circus, ao lado do telão principal. Pego o ônibus (vermelho) 159 to Paddington Basin e levo uns 45 minutos, em média, pra chegar lá. Na volta pego o mesmo número, mas escrito Streatham, e depois pego o P13 para não ter que andar 10 minutos até em casa. Andar no frio é tenso, o vento gelado no rosto é péssimo.
Acho legal andar de ônibus por aqui, apesar do mesmo trajeto todos os dias sempre tem alguma coisa interessante pelo caminho. E os pontos são muito bem sinalizados, com os números e mapas de todos os ônibus, seus trajetos e tudo o mais. A única coisa qua ainda me confunde são os lados das ruas, porque aqui é tudo ao contrário, mas pensar ao contrário me deixa muito em dúvida do caminho.
Enfim, agora só me resta aproveitar ao máximo da aula e ficar enchendo o saco do teacher pra me subir de nível. E não vou sossegar até conseguir.

A Malvern House é esse prédio ao lado direito do telão

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Alguns dizeres acerca do Ano Novo

Hoje já é dia 3, e confesso ter começado esse post no dia 1, direitinho. Mas posso falar uma coisa? Nesses ultimos dias o que eu fiz foi passear e dormir, ou seja: sem muito tempo pra computador. E o tempo que eu usava meu note era pra conversar com meu namorado.
Não me orgulho disso não, sei que tava aproveitando meu tempo de alguma forma, mas ta uma vergonha esse post sobre Ano Novo sair só no dia 3.
Enfim, acho que já cheguei a comentar aqui que 2010 foi o ano mais diferente da minha vida. Vivi cerca de 85 % dele em Vitória, longe dos meus pais. Passei meu aniversário trabalhando, longe dos meus pais. Passei Natal e Ano Novo em Londres, longe dos meus pais.
Repeti tanto o "longe dos meus pais" pelo simples motivo que, até 2009, eu costumava fazer quase tudo junto à eles e às minhas irmãs. Sempre fomos muito unidos. Mas então, na metade de tal ano eu me mudei para a capital, para estudar, e as coisas mudaram um pouquinho.
Agora voltando a falar da virada do ano, eu e Laura resolvemos passar próximo ao London Eye, lugar onde soltam os fogos. Meus tios e Alice foram passar no restaurante que me tio trabalha. O tempo estava agradável na medida do possivel, mas eu não sabia o que usar porque mesmo assim ainda tinha que sair bem agasalhada. Aí que me bateu aquela saudade do Brasil, de poder passar o reveillon da maneira que quiser.
Enfim, ainda assim deu pra me vestir meio que da maneira que eu queria, mas com um casacão por cima que tapou tudo...
Fomos de ônibus e chegamos lá por volta de 11 da noite. Nos esprememos pela multidão a fim de chegar o mais próximo possível da roda, que estava muito iluminada. Os fogos sairiam dela.
Agora um momento desabafo: os ingleses (e o resto do mundo) adoram falar de brasileiros, que somos isso e aquilo, e quase sempre para o lado ruim, mas esquecem de olhar para o próprio rabo. O que eu vi de inglesa piriquete aqui... um frio do caramba e as mulheres com roupas mínimas. A princípio eu achava que fossem prostitutas até, mas não eram. E outra, muitas dando barraco no meio da rua! Lamentável.
E os homens então, dá até nojo de falar. Nem sei falar se eram ingleses mesmo, aqui é tudo muito misturado. Os indianos são facilmente reconhecíveis, pela aparência física e pelo fato de parecerem que nunca viram mulher na vida.
Os fogos foram realmente incríveis, mas devido à crise financeira na Europa, não teve nenhum show, nem ao menos música. Mas o pior: não teve nem contagem regressiva!
E depois, ainda fomos para casa a pé! Umas 5,6 milhas de London Eye até aqui em casa. Parecíamos duas bêbadas pela rua. Bêbadas de sono, isso sim.

A distância percorrida

sábado, 1 de janeiro de 2011

Sabe de quem eu sinto falta?

Hoje me deu vontade de escrever um post relacionado à saudade. Não quero nada muito complexo não, é só mesmo pra desabafar porque as vezes fica muito difícil.
É realmente muito bom estar aqui, ter essa oportunidade, valorizo isso. Não to naquela loucura de querer voltar no próximo minuto, sem ao menos ter começado a estudar ou conhecer metade dessa cidade enorme e incrível, mas é que as vezes bate mesmo aquela vontade de estar no Brasil, de que o tempo passe o mais rápido possível (apesar de que passa mesmo).
Resolvi colocar fotos das pessoas que sinto mais falta. Aquelas que, sem ao menos perceber, viajando em meus pensamentos, me fazem sorrir. Aquelas que não deixam de manter contato comigo.

Em primeiro lugar, minha família né. A responsável por eu estar aqui agora, a qual eu tenho muito orgulho de chamar de minha.
Meu amor, maior presente de 2010. Posso dizer que está sendo a pessoa que estou sentindo mais falta, acho que por conta do pouco tempo que estamos juntos e pelo contato diário durante 3 maravilhosos meses.












Minha 2009/2 lindsay. Nesta foto estão pessoas realmente especiais, mas ainda falta gente. Como o Migs disse uma vez: "Como pode uma turma, reunida ao acaso, se dar tão bem assim?" Nem me imagino em outra turma, que não a nossa.

Nós quatro, juntas desde o início. Saudades da rotina. Saudades da Lila torrando a minha paciência, mas sendo amiga acima de tudo. Saudades da Vix e toda sua realeza, brinks mec, saudades da sua doçura. Saudades da Thata, principalmente porque há algum tempo não estávamos conseguindo exercer a amizade da maneira que era antes.

Saudades dos nossos dias roommates e boyfriends: conversas jogadas fora ( nada que prestasse, diga-se de passagem ), brincadeiras, Filipe enchendo o saco, os esquemas, o clima de casa era tão bom. Foram 5 meses muito bons, dividindo o quarto e a vida com você, Milinha.

Saudades de rockear com vocês, minha 2009/2. Meus migs lindos!
E finalmente, saudades da minha M02 forever. Amizade que suporta a distância, o tempo e o que mais quiser atrapalhar. Me fazem muita falta, mas nunca deixamos de manter o contato. To com saudade dos nossos churras!

Pronto, este foi um pouquinho do meu desabafo. 
Peço desculpas à algumas pessoas que não estão nas fotos, que não deixam de ter a mesma importância pra mim quanto as que estão aqui. Em especial â Bruninha Gatti, Lívia Bonizioli, Lígia Pimenta, Anna Paula Ferraz, as quais eu não tinha fotos junto comigo, acessíveis neste momento. Mas amo muito vocês também, ok???